á Gilka Machado e Carlos Drummond Andrade
Quero teu corpo como
quem deseja um milagre.
Quero que tua boca
me devore.
Que nossas pernas se confundam
e nossas mãos não se larguem
Que nossos quadris se fundam
e (n)o teu sexo não me cale.
Quero o prazer profano
de misturar nossos suor
até o dia amanhecer.
A epifania de ser só desejo
sem ter o que esconder.
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