Tal como a sombra, o amor corre de quem o segue: foge, se o perseguis; se fugis, vos persegue.
O céu estava estrelado, o ar estava fresco, ambos estavam deitados na grama, seus dedos entrelaçados com um ar de ternura.
- Nunca soube ver constelações.
- Deve ser porque você é míope.
Silêncio.
- Quando eu vier de óculos, você me ensina á ver constelações?
- Talvez.
- Você já me ensinou tanta coisa, não custa.
- Mas você nunca me agradeceu.
Silêncio.
- Mas mesmo assim você sempre esteve ao meu lado.
- É porque eu te amava.
- E não ama mais?
- Não sei, as vezes a gente cansa de olhar para a estrada á espera de alguém para lhe buscar e não ver ninguém.
Ficaram em silêncio, apenas observando as estrelas, cujo o brilho pareciam diamantes. Involuntariamente ela apertou a mão dele.
- Quando eu olho em seus olhos eu me sinto segura.
Ele permaneceu imóvel e calado.
- Eu demorei muito á chegar?
Talvez ele estivesse pensando, pois demorou muito á reagir, somente após um tempo ele virou seu corpo, aproximou-se da menina e ergueu-se, selando seus lábios delicadamente.
- Uma segunda chance?
Não respondeu-a, deu lhe outro beijo e em seguida deslizou seu corpo, deitando sua cabeça sobre o peito da mesma, podendo ouvir seu coração. Talvez fosse uma resposta. Não uma segunda chance, e sim terceira, quarta... Quando a gente ama mesmo, damos mais chances do que é certo (ou que julgamos certo), acreditamos que nossos sonhos podem se tornar realidade. As vezes não custa tentar.
Shakespeare
O céu estava estrelado, o ar estava fresco, ambos estavam deitados na grama, seus dedos entrelaçados com um ar de ternura.
- Nunca soube ver constelações.
- Deve ser porque você é míope.
Silêncio.
- Quando eu vier de óculos, você me ensina á ver constelações?
- Talvez.
- Você já me ensinou tanta coisa, não custa.
- Mas você nunca me agradeceu.
Silêncio.
- Mas mesmo assim você sempre esteve ao meu lado.
- É porque eu te amava.
- E não ama mais?
- Não sei, as vezes a gente cansa de olhar para a estrada á espera de alguém para lhe buscar e não ver ninguém.
Ficaram em silêncio, apenas observando as estrelas, cujo o brilho pareciam diamantes. Involuntariamente ela apertou a mão dele.
- Quando eu olho em seus olhos eu me sinto segura.
Ele permaneceu imóvel e calado.
- Eu demorei muito á chegar?
Talvez ele estivesse pensando, pois demorou muito á reagir, somente após um tempo ele virou seu corpo, aproximou-se da menina e ergueu-se, selando seus lábios delicadamente.
- Uma segunda chance?
Não respondeu-a, deu lhe outro beijo e em seguida deslizou seu corpo, deitando sua cabeça sobre o peito da mesma, podendo ouvir seu coração. Talvez fosse uma resposta. Não uma segunda chance, e sim terceira, quarta... Quando a gente ama mesmo, damos mais chances do que é certo (ou que julgamos certo), acreditamos que nossos sonhos podem se tornar realidade. As vezes não custa tentar.
Seus textos são simples, mas tão delicados.
ResponderExcluirAs vezes não custa tentar, as vezes o que menos queremos é tentar, nos expôr a fins que preferíamos evitar. Que eles encontrem o caminho do amor e que ele não tenha mais que esperar alguém vir buscá-lo, afinal torço pra que ele aprenda a levantar e seguir sem ajuda de ninguém.
ResponderExcluir"As vezes não custa tentar."
ResponderExcluirSim, às vezes nos negamos tanto a agir, a tentar, por medo de que nossas previsões pessimistas se tornem realidade...
Adorei seu blog... Estou seguindo.
puts Lana, esse foi profundo!
ResponderExcluirme identifiqueei =´(