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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Saudade

Dor que atormenta,
Que nem o querer aguenta.
Que entra em minha mente
E a habita impunemente.

Invade todo o meu ser,
Nasce do morrer.
Que vira todo o vento
E ignora todo o tempo.

Cresce como nascente,
Transcende o poente.
Mata aos poucos,
Nos deixa como loucos.

Dor profunda que dilacera,
Corrompe mil-quimeras.
Destrói todo o bom senso
E perturba o silêncio.

Dor aguda sem sentido,
Dor que insiste no contido.
Dói mesmo sem vontade,
A dor da saudade.

Não sou boa em poesias, mas me deu vontade de postar essa.

3 comentários:

  1. Tudo muito belo e encantandor, Lana.
    Mas, ao meu ver, um certo trecho trouxe todo um nexo as estas entrelinhas:

    "Que vira todo o vento
    E ignora todo o tempo."

    A saudade é a mais inconveniente de todos os sentimentos, ñ pede espaço, tempo, coração...sai invadindo...

    Adorei!!!!

    ______________

    Como vc bem disse lá: vc é nova ainda. Tem mais tempo do que eu para aproveitar inúmeros pôr-do-Sol...e nunca deixe de sonhar, querida. Nunca deixe falta esta luz que lhe acompanha em seu cotidiano. Tudo que é melhor para a sua vida está dentro de você, e você consegue perceber isso!

    se puder, me add, pf?

    carlo.lagos@hotmail.com

    quem sabe a gente ñ possa escrever algo junto!? =)

    Incontáveis abraços.

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  2. Linda poesia
    Por que a saudade é assim?
    Nos pertuba e nos deixa como loucos.
    Beijos...

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  3. Linda poesia moça, gostei muito da ultima estrofe, vc está de parabens...
    Vi sua fotos no Flickr, eu tbm gosto de Harry e que gato mais fofo era aquele, gostei das fotos...
    Bjinhosss
    @rafaelbeto
    =^^=

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