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sexta-feira, 5 de junho de 2015

O Náufrago dos Versos


Cheiro de chá de camomila
invadindo a manhã
Os papéis envelhecidos 
acumulam-se na mesa.
Estou ca(n)sada.
Olheiras afundam meus olhos
Tiros os anéis de cigarro
poética ecológica.
Minhas palavras pesam,
um navio imerso no óleo.
Âncora perdida.
Desvios de comunicação,
sinais de fumaça em vendavais.
Silêncio incondicional.

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